
Flávia Melo Casal
Vai fazer 6 anos que fui encaminhada a uma casa abrigo que tem parceria com a Fala Mulher, no momento em que eu menos me reconhecia, até mesmo como pessoa. Aos poucos, sem julgamentos, me auxiliando, mostrando e fortalecendo, a família fala mulher, me fez lembrar quem sou e ter esperança novamente! Como a fortaleza da raiz de uma árvore fincada, me acolheu nos seus galhos de parcerias, e acompanha me até hj a realizações que sozinha, é impossível. Sou grata eternamente por cada um(a) que tive apoio, construímos redes que sei que estão sempre para o que precisar orientar. Assim sigo na busca de demais sonhos, porque os primeiros, a Fala Mulher já me ajudou a conseguir: não perder a faculdade, e ser livre! Rumo a casa própria e ao trabalho satisfatório! Agora formada! Gratidão Fala Mulher!

Silvia Soule
Em 2020 na época de pandemia eu cheguei ao cdcm Casa Verde e a fala mulher me acolheu. No ano seguinte eu realizei um curso de capacitação apresentado por elas na área de estética de massoterapia que hoje é a minha profissão.
Atualmente meu trabalho é nesse caminho. No fala mulher ainda sigo sendo atendida por elas, tenho acompanhamento, atividades, que são muito importantes, tenho amigas e a minha vida hoje é muito diferente, daquela Silvia quando cheguei há 5 anos atrás. Eu tenho sempre que agradecer a toda atenção, acolhimento e a energia boa que eu recebo da ONG Fala Mulher.
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Gilmara Sousa Santos de Araújo
Eu, Gilmara Sousa Santos de Araújo, fui vítima de violência doméstica por cinco anos, física, psicológica e moral. Quando eu cheguei aqui no CDCM Butantã eu estava no fundo do poço. Não tinha motivo para viver, já tinha tentado o suicídio, por três vezes. Aqui eu tive o apoio que não tinha da minha família. Aqui, sou bem acolhida, a assistente social me ajudou muito a cada crise de ansiedade, a cada vontade de morrer, quando eu me sentia um nada.
O CDCM Butantã me tirou do fundo do poço, este lugar é maravilhoso! Recebe-nos muito bem, com carinho e amor.
Hoje eu consigo falar do meu problema sem sentir vergonha, pois eu sou a vítima. Só tenho a agradecer essa casa onde me sinto bem, acolhida sem julgamentos.
Agradeço a todas deste espaço que sempre me acolheu quando eu preciso.
Eu não sou um pássaro, e nenhuma rede me enlaça. Eu sou um ser humano livre com vontade de ser independente.
Charlotte Bronte, Jane Eyre